A
regulamentação da pesca esportiva, criando leis
que protejam as espécies, limites para a captura ou até mesmo
proibindo toda e qualquer captura de determinada espécie
em conjunto com outros procedimentos como a adoção
do pesque e solte por um grande numero de pescadores, é fundamental
em alguns cursos d'água, uma vez que a pesca é tão
popular que muitas vezes a demanda excede a capacidade de produção
de um ambiente aquático. Pescar e soltar é uma
parte da solução!!!
Soltando um peixe, o pescador esta dando a chance para que ele seja
reciclado e possa ser pescado por outros, e além disso dá a ele
a chance de se reproduzir, o que é fundamental para a manutenção
da população de peixes do local. Isto resulta também no
aumento do tamanho médio dos peixes.
O "Pega e Solta" é uma prática que se torna cada
vez mais popular a medida que os pescadores esportivos se conscientizam das reais
condições das populações de algumas espécies
de peixes esportivos. Praticar o "Pega e Solta", não é simplesmente
soltar um peixe após a captura. Existem algumas regras simples que devemos
seguir para minimizar a mortalidade dos peixes após a soltura, como por
exemplo:
- Usar equipamento apropriado ao porte do peixe, e quando fisgamos um peixe é recomendável
trazê-lo o mais breve possível para terra ou barco. Usar equipamento
leve, pode tornar a batalha entre o pescador e o peixe mais emocionante, entretanto
quanto maior for o tempo de duração desta luta, mais estressado
ficará o peixe, e ele poderá morrer ao ser solto devido ao acumulo
de ácido láctico liberado na musculatura.
- Utilização de anzóis e garatéias sem farpas e de
preferência confeccionados de materiais não inoxidáveis.
O uso de anzóis sem farpa tem se tornado popular entre os pescadores esportivos,
uma vez que não há um incremento significativo de ferradas perdidas,
antes, pelo contrário, alguns pescadores dizem ter melhorado seus desempenhos
uma vez que a farpa nos anzóis pode prejudicar a penetração
dos mesmos. A tarefa de remoção dos anzóis fica muito mais
fácil e diminui o risco de machucar o peixe durante este ato.
- Se possível, mantenha o peixe dentro d'água, durante a tarefa
de remoção os anzóis. Utilize alicates apropriados para
executar tal tarefa. Se o anzol estiver fisgado profundamente o melhor a fazer é cortar
a linha. Os ácidos estomacais irão dissolver o anzol em pouco tempo.
- Manuseie o peixe o mínimo possível, com as mão molhadas
e o mais gentilmente possível, isto ajuda a manter o muco de proteção
que recobre todo o corpo e que protege o animal contra infecções.
Evite tocar nas brânquias pois é uma região vital e extremamente
sensível.
- Antes de liberar o peixe, verifique as suas condições e mantenha-o
na água durante alguns instantes, para reanimá-lo, forçando
a circulação através de seus opérculos até que
ele saia nadando por suas forças.
- Use redes feitas de material macio como algodão ou nylon seda. Puçás
feitos de nylon podem remover ou danificar a camada de muco protetora.
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